sábado, 9 de abril de 2011



"Não sou boa com números.Com frases-feitas.E com morais de história.

Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível.

Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica.

Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos.

Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil.

Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui.

Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir...

Mas não tem nada, não.

Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é. "

Fernanda Mello

quinta-feira, 7 de abril de 2011





"A vida te dá uma rasteira. Você cai, tropeça, o sonho borra a maquiagem, o coração se espalha.

Voce sente dor, perde o rumo, perde o senso e promete: Paixão nunca mais.

Você sente que nunca irá amar alguém de novo, que amor é conversa de botequim, ilusão de sentido, que só funciona direito pra fazer música, poesia e roteiro de cinema.

E voce inventa. Um amor pra distrair. Um amor pra ins-pirar, um amor pra trans-pirar.Uma paixão aqui, um quase-amor ali.

Ainda bem que existem os amigos, para amar, abraçar, sorrir, cantar, escrever em recibos e tirar fotos bonitas.

E a vida segue. Sua imaginação te preenche, e seus amigos te dão colo, Vodka e dias incriveis!!!"

Fernanda Mello



Eu briguei com meu coração.
Disse que jogasse o amor antigo fora. Ele deu nó. Coração não entende ordens. De um lado a razão exigindo. De outro o coração tentando. A verdade é que nem tudo sai como o planejado. Mas a gente tenta. Um amigo meu me disse que fica surpreso como eu racionalizo os sentimentos. Eu perguntei se falava de mim. Acho que sofro calada. Calada. Maquiada. E de salto alto. Mas manter a pose cansa. Cansa ser racional. Cansa enganar o coração. Cansa ser forte. A verdade é que hoje eu vi um livro que você me deu e chorei calada. Porque é feio chorar por amor perdido. Mas… Quer saber? Estou com sinusite. E não estou nem aí para escrever bonito.
Quero respirar de novo e amar alguém como um dia eu te amei. Alguém aí acredita em segundo amor?


(Fernanda Mello)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

“ - Como assim eu mudei? Quando?- Quando deixei de ser aquilo que era. Até mesmo quando deixei de fazer questão de todas essas coisas que eu resolvi dar importância. E só dei importância porque quis que você soubesse o quanto eu o amo, o quanto sempre o amei. Antes eu nunca tivesse dito absolutamente nada do que eu disse. De repente, não estaria doendo como dói agora. Mas mesmo querendo muito a sensação de me arrepender de ter dito tudo o que eu disse, prefiro mesmo que você saiba. Um dia talvez você entenda o quanto a sua distração me dói, o quanto esse seu silêncio me rasga. O quanto machuca ver que estragamos o que poderíamos ser, não foi por causa das nossas muitas brigas ou diferenças, foi porque desistimos de ser aquilo que sempre fomos não querendo estragar o que já tínhamos sido sem erro algum. Eu não sei ficar distraída ao seu lado. E se isso vai te fazer feliz então seja. Mas não vai ser comigo. “

CFA

Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. Que, se necessário, eu possa ter novamente o impulso do vôo no momento exato. Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor.
Que meus olhos saibam continuar se alargando sempre.

Caio Fernando Abreu


Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez.

Caio Fernando Abreu